Foi apresentado para votação e aprovado por unanimidade na sessão realizada nesta sexta-feira (16) na Câmara Municipal de Jaicós, o Projeto de Lei nº 16/2016, de autoria da Vereadora Jozete Alves de Carvalho (Pretinha – PP), que inclui no calendário de festas culturais do município de Jaicós a Festa do Vaqueiro do povoado Várzea Queimada.
De acordo com o projeto, fica instituído o segundo domingo de julho de cada ano para a realização da referida festa, sendo que a organização e execução da festa ficarão sob a responsabilidade das Secretarias competentes, em conformidade com os ângulos temáticos e com o planejamento da Gestão Municipal para o cumprimento desta Lei.
Ainda segundo o Projeto de Lei, as despesas com a execução da presente Lei correrão por conta das dotações orçamentárias do Município, ou por conta de parcerias com empresas privadas, ou com organizações não governamentais.
A tradicional Festa do Vaqueiro, um dos maiores eventos culturais do município de Jaicós é realizada anualmente no povoado Várzea Queimada, comunidade situada acerca de 27 km da cidade de Jaicós. A Festa teve início no ano de 2005 a partir de um sonho de três homens de fé que sonhavam em realizar a festa no maior povoado do Município, além de não deixar morrer a cultura do vaqueiro. A Festa foi idealizada e realizada por Edmundo Ricardo de Carvalho, João da Cruz Barbosa e José Teixeira dos Santos, homens do campo, trabalhadores de fé e grande incentivadores da cultura nordestina.
A Festa do Vaqueiro ao longo dos anos cresceu e hoje conta como maior evento de toda região. Nesse último ano a comunidade realizou a 12ª edição resgatando e valorizando a cultura popular nordestina além de movimentar a economia local.
Para a Vereadora Pretinha, o projeto visa resguardar o segundo domingo de julho de cada ano para a realização do evento, com uma vasta programação de atividades culturais, festivas, religiosas e esportivas. “A aprovação do projeto é de grande importância, pois a Festa do Vaqueiro representa um momento do reencontro de gerações, já que participam crianças, adolescentes, jovens, adultos e até idosos. Como também é um momento de reviver essa memória dos acontecimentos e das histórias transcorridas no meio rural”, ressaltou.
Da Redação